Minha família, meu tesouro

… O zelo por vossa casa me consome… (Sl 68,10)

Quando mergulhamos neste versículo proposto pelo salmista, logo entendemos a preocupação e o zelo que devemos ter com a casa do Senhor, em todos os sentidos, falamos de respeito, de organização, do silêncio, da ornamentação, dos cuidados com os ritos litúrgicos, porém de uma forma mais abrangente, devemos entender que há uma referência também a nossa casa, a nossa família, afinal temos quarto parágrafos no catecismos da igreja católica que, se refere a família como Igreja doméstica (Cat, 1655 a 1658) e 0 Beato João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.

O Concílio Vaticano II já a tinha chamado também de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).

Portanto, devemos nos consumir para zelar pela nossa família, isto mesmo, voce nasceu para fazer seu cônjuge e seus filhos felizes! Isto implica, muitas vezes em anular a nossa vontade e o nosso querer, ou seja, ser consumido para que o amor e a paz prevaleça, lembre-se sempre que se nos consumimos pelos nossos, estamos zelando pela nossa unidade e comunhão dentro do nosso lar, e com certeza com esta atitude há uma contribuição significativa nesta trilha rumo a nossa salvação!

Deus abençoe as nossas famílias!

Fábio e Juliana