Reunião de Oração
Reunião de Oração ( DIA DO GRUPO DE ORAÇÃO ABERTO AOS IRMÃOS E IRMÃS )
Podemos comparar a reunião de oração, segundo momento do Grupo de Oração¹ (GO), aquele acontecimento em que a multidão vendo o que acontecera no cenáculo, ouve a pregação de Pedro e é profundamente tocada². Nela, os participantes do GO, quer sejam membros da equipe de serviço ou não, encontram a porta aberta para viverem, semanalmente, a atualização do seu Pentecostes pessoal e comunitário.
É na reunião de oração que o louvor, a experiência do Batismo no Espírito Santo, a pregação ungida, a vida comunitária encontram espaço privilegiado. Ela é centrada na Pessoa de Jesus, carismática, alegre, espontânea, porém sem deixar de ser ordenada³.
É aqui que muitas pessoas, as mais diversas, tem suas vidas tocadas. E à medida que perseveram, experimentam a ação transformadora do Espírito de Deus. Redescobrem a fé. Recobram o vigor. Abandonam velhos hábitos. Tornam-se novas criaturas, porque se encontram com Aquele que o Caminho, a Verdade, a Vida: Jesus de Nazaré.⁴
Todos os sinais externos que Deus permite vislumbrarmos em uma reunião de oração, por consequência da Efusão do Espírito Santo⁵: curas, milagres, aquebrantamento de coração, lágrimas, júbilo, etc, nenhuma é tão extraordinária quanto uma vida que inicia um novo caminho porque encontrou o sentido de sua existência.
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1 – Apostila III Módulo básico – Grupo de Oração
2 – Cf. Atos 2, 5-41
3 – Apostila I Formação para Coordenadores - Grupo de Oração um Tesouro de Deus.
4 – I Jo 14,6
5 – Sobre os sinais do Espírito Santo nos fala Bento XVI em entrevista ao jornalista italiano Vitorio Messori: “No coração de um mundo feito árido pelo ceticismo racionalista, nasceu uma nova experiência do Espírito Santo que assumiu a amplidão de uma moção de renovação em escala mundial. Tudo o que o Novo Testamento escreve a propósito dos carismas que apareceram como sinais visíveis da vinda do Espírito, não é mais história antiga apenas, encerrada para sempre: essa história torna-se hoje vibrante de atualidade” (“A Fé em Crise”, J. Ratzinger/V.Messori, E.P.U., 1985, p. 116)